quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quem matou Patricia Acioli? Sete dias hoje do atentado fatal contra a Juíza - E o que temos?

foto oriunda do sítio de O Globo
Hoje é o sétimo dia do assassinato da magistrada Patrícia Acioli, do Tribunal do Juri (4ª Vara Criminal) da Comarca de São Gonçalo, RJ.

A Anistia Internacional, a Associação Juízes para a Democracia, o Conselho Nacional de Justiça, o Supremo Tribunal Federal, Comissões Parlamentaes de Direitos Humanos, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, parlamentares estaduais e federais, organizações de defesa dos direitos humanos de LGBTs (a juíza era titular da vara competente para crimes de homicídio em São Gonçalo, daí ser a processante do crime tambem bárbaro que vitimou o menino Alexandre Ivo Tomé Rajão, em São Gonçalo, no ano passado), a Ordem dos Advogados do Brasil e outras entidades e cidadãos encontram-se mobilizados, acompanhando as investigações - seja de forma direta, seja indireta -, cobrando das autoridades competentes a rigorosa investigação, processamento e punição a esse intolerável atentado ao Estado democrático nacional.

Segundo notícias publicadas pelo jornal O São Gonçalo, o crime seria fruto de uma associação entre criminosos do tráfico e ex-pms. Segundo a reportagem, um suspeito já se encontra preso desde o dia seguinte ao atentado fatal.
O São Gonçalo afirma, ainda, que
Interceptações telefônicas, que estão sendo mantidas em sigilo pela Justiça, revelaram a intenção do acusado de 'eliminar' os responsáveis pela desarticulação da quadrilha e o deboche dos integrantes do grupo de extermínio, entre eles quatro policiais militares, ao referir-se à magistrada, chamando-a de ‘Patricinha’.
 Um dos magistrados designados para realizar as tarefas então a cargo da juíza Patrícia Acioli na 4ª Vara Criminal, o juiz Fábio Uchoa Pinto de Miranda Montenegro, percebeu um certo temor por parte dos servidores da repartição. Ele, que trabalhou com a juíza Patrícia na Defensoria Pública da Baixada Fluminense, declarou que assume a farefa que lhe foi designada com muito pesar, pois sabia da seriedade do trabalho da colega. 

Declarando que atuará com a mesma seriedade por ela emprestada às suas tarefas, o juiz  Uchoa Montenegro,  diante da pergunta do repórter se ele tinha algum recado para mandar aos criminosos que integram grupos paramilitares na região, disse, ainda que

O blog do juiz Walter Maierovitch noticia que, na Itália, quando o primeiro ministro Sílvio Berlusconi quis retirar a escolta e os carros blindados dos juízes que atuam em processos envolvendo mafiosos, alegando necessidade de reduzir custos, a população impediu. Leia aqui.

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