tag:blogger.com,1999:blog-7286364644016199451.post2781289583956768447..comments2023-03-26T11:35:58.639-03:00Comments on Boteco COMER DE MATULA: Fundamentalistas Querem Retirada do Beijo Entre 2 Rapazes, Veiculado pelo PSOLRita Colaçohttp://www.blogger.com/profile/17624728579261365913noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-7286364644016199451.post-39758955721590906682010-09-19T01:40:45.747-03:002010-09-19T01:40:45.747-03:00Oi, Patola.
Desculpe a demora.
Olha, não fiz insin...Oi, Patola.<br />Desculpe a demora.<br />Olha, não fiz insinuação nenhuma, não. Apenas registrei que o desconforto poderia servir para um exercício de empatia, só isso.<br />Nesse sentido, penso diferente, pois creio, sim, na possibilidade da empatia - colocar-se no lugar do outro, imaginar como esse outro se sente, ainda que jamais venhamos a ter a verdadeira experiência que ele tem.<br />Sobre a busca por um termo neutro, eu tambem me sinto desconfortável com as em exercício - @ e o "x". Mas vejo como uma sirene a soar, uma provocação mesmo, ainda que produza-me, visualmente, os mesmos sentimentos que você relata. - À exceção de achá-los ridículos. ;-)<br />Desculpe-me então, pois eu desconheço estudos que afirmem ser as práticas de abuso sexual incestuosas (pai, padrasto, tio...) praticadas "de forma estatísticamente próximas" sejam hetero sejam homossexuais.<br />Como disse no outro comentário, apenas disponho de dados que retratam práticas heterossexuais, maciçamente predominantes as masculinas, mas encontrando-se tambem registros de práticas desferidas por mulheres (mães, madrastas, tias etc), contra meninos seus parentes.<br />O emprego do plural, ao meu ver, se deve em respeito à diversidade de práticas e condutas homossexuais (que, estrito senso, não abarcam as transexualidades ou bissexualidades). Assim, também as práticas e condutas sexuais entre pessoas de mesmo sexo são dotadas de singularidades.<br />[]'s.Rita Colaçohttps://www.blogger.com/profile/17624728579261365913noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7286364644016199451.post-66703202160378365562010-09-17T14:18:01.875-03:002010-09-17T14:18:01.875-03:00Oi, Rita, acho que a sua insinuação sobre o meu in...Oi, Rita, acho que a sua insinuação sobre o meu incômodo com a arroba não procede - não é heteronormatividade enrustida, digamos. Gosto da minha língua e expresso o mesmo incômodo com a escrita de abreviações como "vc", "tb", com anglicismos desnecessários e outros desvios. O fato é que a gente "ouve" na mente o que lê, então causa uma pausa na leitura quando encontramos algo como "tod@s" - todarrobas? todoas? todes? Não existe equivalente fonético pra isso. Não sou contra reformas na língua pra expressar um conceito mais universal de gêneros, mas não dessa forma. Acho ridículo um grupo de 9 mulheres e um homem ser referido como "eles"? Acho. Mas também acho ridículo e mais inadequado se você se referir ao grupo como el@s.<br /><br />É, não sendo homossexual não dá pra eu me colocar no lugar de um. Por outro lado, mesmo não sendo homossexual eu nunca escondo a minha curiosidade pela área, algo que é sempre visto com alguma reserva pelas pessoas com quem convivo, e por mais de uma vez, em fórum de internet, fui "denunciado" pelas minhas ligações com a homossexualidade e não é nem difícil achar isso procurando por "patola" pelo google. Então, embora eu não tenha conhecimento pragmático de sentir esse preconceito na pele, acho que chego suficientemente perto pra falar sobre ele. :)<br /><br />Sobre o abuso sexual, eu não sei qual é a estatística mais confiável. Há estudos que mostram preponderância homossexual, outros heterossexual. Mas acho isso pouco relevante pro argumento: convenhamos, acontecem as duas coisas, de forma estatisticamente próxima. O meu ponto é que você quis limitar os abusos à heterossexualidade quando menciona "o abuso (heteros)sexual", e essa foi a parte em que entendi uma retratação negativa da heterossexualidade.<br /><br />P.S.: Curiosidade apenas - eu costumo falar das "homossexualidades" porque temos bissexualidade, transexualidade, etc... Mas "heterossexualidades" nunca vi, sempre vi no singular; alguma razão específica para esse termo?Patolahttps://www.blogger.com/profile/01002479813497295230noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7286364644016199451.post-60225197080550009782010-09-17T11:12:23.082-03:002010-09-17T11:12:23.082-03:00Patola, agradeço o seu comentário.
Para assinar a ...Patola, agradeço o seu comentário.<br />Para assinar a carta de repúdio, conforme disse no texto, basta enviar e-mail para o Dário Neto, da USP: flordamoita@yahoo.com.br.<br />Fiquei na dúvida sobre a qual dos textos exatamente você achou "nervoso" demais. Se ao meu, ou ao da carta.<br />Como seus comentários se referem ao meu, concluo que tenha sido a ele. Com esse entendimento, passo a lhe responder.<br />Achei bem interessante o incômodo que lhe proporcionou o uso da "@" e a referência às práticas incestuosas heterossexuais no seio da família sacrossanta.<br />É que, através deles, você pode imaginar o desconforto de quem tem a vida inteira que se ver retratada e referida por meio do artigo masculino, e aquele vivenciado pelas pessoas com práticas homossexuais - culturalmente retratadas à exaustão pelo viés da imoralidade, patologia, aberração.<br />Não vejo plausível a sustentação de que as práticas incestuosas apresentem a mesma incidência entre hetero e homossexuais, haja vista os dados disponíveis, seja entre pesquisador@s, seja noticiados pela imprensa. Na exploração sexual de menores, os dados disponíveis apontam abuso sexual entre meninos (colegas, primos), prática relatada com certa frequência, parte da cultura (masculina, notadamente) de subjugação do outro (mais fraco, de menor idade).<br />Escapou-me a parte onde expresso uma compreensão da heterossexualidade como intrinsecamente dotada de vilania. - Seria, aos seus olhos, o fato de referir as práticas, digamos pouco sacrossantas presentes nas relações familiares, nas famílias modelares (heterossexuais, porque as homoparentais ainda estão em vias de serem reconhecidas)?<br />Fiquei com a sensação de que fui lida num registro de retaliação às heterossexualidades, o que absolutamente não foi a minha intenção, tampouco se verifica em meu texto. <br />Meu argumento foi todo desenvolvido em torno da contradição presente nas práticas de fundamentalistas "cristãos"; em momento algum generalizei críticas às heterossexualidades.<br />Desculpe-me se não consegui transmitir adequadamente minhas idéias.Rita Colaçohttps://www.blogger.com/profile/17624728579261365913noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7286364644016199451.post-45940295541042576112010-09-16T03:04:28.035-03:002010-09-16T03:04:28.035-03:00Rita, você já me conhece da vista e é lógico que c...Rita, você já me conhece da vista e é lógico que concordo com a carta de repúdio, mas esse manifesto me parece um pouco "nervoso" demais, a começar pela "@" no lugar de algumas vogais (desculpa, mas o português é um só e, enquanto não for reformado para vocábulos mais neutros de gênero, a "@" incomoda e distrai na leitura). Mas tem também a parte desse parágrafo: "Abuso (heteros)sexual praticado por pais, avôs, padrastos, a pedofilia praticada por religiosos..." - acredito que o abuso homossexual ocorra igualmente entre as famílias, não sendo restrito ao mesmo sexo. Reclame contra o preconceito às homossexualidades, mas não considere a heterossexualidade uma vilania por si só.<br /><br />Nós, heterossexuais, somos legais (exceto os preconceituosos). Vocês podem conviver conosco em paz. ;)<br /><br />Aliás, onde adicionamos nome à carta? Sou um zé-ninguém no movimento mas se quiser adicione meu nome, "Cláudio Luís Marques Sampaio". Não dá pra fazer algo naqueles sítios de abaixo-assinado?Patolahttps://www.blogger.com/profile/01002479813497295230noreply@blogger.com