quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Afinal, como está o Acervo de Clóvis Bornay na Prefeitura do Rio?

O jornal O Estado de São Paulo, de 13/01/2016 (03h00),  noticia a exposição a ser inaugurada em 26 do corrente mês de janeiro em salas do Museu da República, em homenagem pelos cem anos de nascimento do museólogo e carnavalesco Clóvis Bornay: "As vidas por trás das fantasias de Bornay", assinada pela jornalista Roberta Pennafort.  E descreve como se compõe dita exposição:

 Clóvis Bornay - 100 anos, no Museu da República, com fotos, documentos, troféus, croquis e 3 das 21 fantasias suntuosas que ele mantinha em casa desde os anos 1970.
O material foi cedido pelo Museu Histórico da Cidade do Rio, instituição parceira na realização da mostra. O acervo está sob sua guarda - foi vendido pela família após a morte de Bornay, aos 89 anos. As fantasias em melhor estado de conservação, “Dalai Lama”, “Arlequim” e “Plenitude da harmonia universal”, da década de 1970 e guardadas em caixas, foram escolhidas para exibição. Tiveram de ser higienizadas, para se livrar de mofo, fungos e poeira, e estão passando por processo de restauro, uma vez que alguns materiais descosturaram. “São obras de arte, ricas em pedras semipreciosas, lantejoulas, paetês e bordados. Temos túnicas, calças, cetros, capas, adereços de cabeça”, enumera Mário Chagas, coordenador técnico do Museu da República e curador da exposição, que tomará três salas do 1.º andar do prédio.
(Negritos de minha autoria)
Já no portal RIO & CULTURA, menu Exposição, temos informações sobre uma exposição que teria se realizado entre fevereiro e abril de 2011, nas dependências do Centro Municipal de Referência da Música Carioca, situado na Rua Conde de Bonfim, 824. Sob o título "Abram alas para Clóvis Bornay", descreve o seu conteúdo:

fantasias e fotos, medalhas, rascunhos de desenhos, um mini documentário com depoimentos das filhas adotivas do carnavalesco - além do áudio de algumas marchinhas que ele cantou nas décadas de 60 e 70.
A mostra, que reúne 10 fantasias pertencentes ao acervo do Museu da Cidade, vai apresentar um pouco da história do criador do tradicional Baile de Gala do Theatro Municipal, que dedicou 77 anos de sua vida à maior festa popular da terra. Poderão ser apreciadas as famosas fantasias: Príncipe Alican, Pavão Misterioso, Dalai Lama, Cometa Halley, Drácula, Azul e Preto e Sol da Meia Noite, entre outras.
Com base nessas informações - em minha percepção preocupantes -, acabo de abrir uma solicitação de informação no portal da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, dirigida à Secretaria de Cultura, onde solicito informação sobre a composição do acervo de Clóvis Bornay no Museu da Cidade e o seu real estado de conservação: Número do Chamado: 7142018 Número do Protocolo: RIO-11605688-2". Também enviei emeio à Secretaria Municipal de Cultura, em nome da Chefe do setor de Acervos Museológicos da Prefeitura e ex-diretora do Museu da Cidade, solicitando o mesmo esclarecimento.

Referências:
http://m.brasil.estadao.com.br/noticias/rio-de-janeiro,as-vidas-por-tras-das-fantasias-de-bornay,10000006924
http://www.rioecultura.com.br/expo/expo_antigas2.asp?expo_cod=1722

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