domingo, 11 de setembro de 2011

Pai repudia filho homossexual e o entrega na delegacia, em Valadares, Portugal

O outro aspecto absurdo dessa história é a autoridade policial não ter lavrado uma ocorrência contra o pai, por abandono de incapaz. O pai, responsável legal pelo dever de cuidado, educação e proteção, não possui a discricionariedade de decidir se quer ou não exercer esse dever/direito. Mais um exemplo da indigência mental que vem assolando a nossa sociedade. Ontem se colocava pra fora de casa as filhas solteiras grávidas...

Valadares, Vila Nova de Gaia, local onde se deu esse ato bárbaro, fica em Portugal, localizado no distrito do Porto.
 

Pai rejeita filho por ser gay e entrega-o na polícia de Valadares

Sexta-feira, 09 Setembro 2011 13:32

Pai descobre que o filho é homossexual e entrega-o na esquadra da PSP de Valadares. A polícia acolheu o menor, de 15 anos, que está agora à espera de um albergue. Autoridades já acionaram os serviços de emergência social.

Um pai revoltado por ter descoberto que o filho era gay decidiu entregá-lo nas autoridades e abandonar o menor, na esquadra da Polícia de Segurança Pública de Valadares, em Vila Nova de Gaia.

Esta história de homofobia, contado pelo Jornal de Notícias, tem o lado insólito, mas acarreta um problema social grave. O menor entrou na esquadra, de madrugada, totalmente destroçado, e ficou sem abrigo, apenas devido à sua orientação sexual.

O progenitor (com formação superior) não aceita ficar em casa com o menor de idade, está em rejeição, e transportou para as autoridades a responsabilidade de acolher o filho. Dadas as circunstâncias, a PSP de Valadares procedeu de acordo com as normas e chamou os serviços de emergência social.

Perseguição, choque e desorientação

O caso ocorreu na passada quinta-feira. Uma fonte policial revelou ao JN que, depois de uma saída noturna, o rapaz de 15 anos foi perseguido pelo pai, que o viria a encontrar, por volta da 1h30 da madrugada, na discoteca Pride, localizada na cidade do Porto e freqüentada, sobretudo, por homossexuais.

Perante o choque de descobrir que o filho era gay, começou por chamar a polícia, acusando os proprietários do espaço de terem permitido a entrada a um menor de idade. A Polícia de Segurança Pública registou a ocorrência e tomou as medidas necessárias, já que a idade mínima para frequentar a discoteca é 18 anos.

Os dois regressam então a casa, localizada na freguesia gaiense, mas por pouco tempo. Já ás 4h30, o pai leva o filho à esquadra de Valadares. Segundo o JN, o menor apareceu na esquadra da PSP “lavado em lágrimas”. Sabia que iria ser entregue à polícia, sem cometer qualquer crime.

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