#QuemMatouPatríciaAcioli? |
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro nesta quinta feira, 08/09/11, requereu ao Tribunal de Justiçã do mesmo Estado, a concessão de medida liminar para afastamento das funções públicas, recolhimento da arma de fogo e da carteira de 34 PMs que figuram como réus no processo que apura o atentado contra a juíza Patrícia Acioli.
Desses, 28 já haviam tido sua prisão preventiva requerida.
Os Promotores buscam, através dessa medida liminar, evitar - ou ao menos reduzir as possibilidades - de que os acusados possam atrapalhar as investigações ou mesmo dar seguimento às práticas ilegais que lhes são imputadas.
O Deputado Estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), pelo Twitter, manifestou surpresa pelo fato de apenas agora, quase um mês após o bárbaro assassinato que vitimou a magistrada, PMs acusados de crimes praticados em 2007, 2008 terem a sua prisão preventiva decretada:
@MarceloFreixo MarceloFreixoSerá preciso a morte de uma juíza para que ocorra uma medida dessas? Esses PMs são acusados de crimes ocorridos em 2007, 2008...
Segundo o sítio da Uol, esses crimes seriam homicídios praticados no exercício da função pública e formação de quadrilha. A matéria diz, ainda, que, segundo o Ministério Público, esta relação de nomes é parcial: "ainda estão sendo investigados outros membros da corporação também acusados de delitos graves."
Estamos com 28 dias passados da consumação do assassinato tantas vezes anunciado de Patrícia Acioli, a juíza titular do Tribunal de Juri de São Gonçalo, na região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Após o atentado que lhe tirou a vida na porta de sua residência e aos olhos de seu enteado adolescente, uma "força-tarefa" composta por três juízes foi designada para substituí-la. A política de segurança para magistrados é objeto de discussão pela sociedade, pelos próprios juízes e pelo CNJ - Conselho Nacional de Justiça. Até o momento, entretanto, não se tem a divulgação exata de quais foram os seus assassinos e mandantes.
O jornal digital Clica Piauí, em sua edição de 26 passado informa que a principal linha de investigação policial seria oito (08) policiais militares - um tentente, dois cabos e cinco soldados -, todos lotados no Batalhão de ações Táticas de Alcântara. Eles teriam se revoltado diante da decretação de suas prisões, no mesmo dia 11/08, pela magistrada. Esses militares estariam envolvidos em mais um caso de "auto de resistência" forjado - quando militares executam pessoas e simulam mortes em combate, por resistência da vítima à ordem de prisão. Veja mais detalhes sobre esta suspeita aqui.
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