Como dito na postagem anterior, estivemos ontem na Câmara Municipal do Rio de Janeiro - o Palácio Pedro Ernesto, de grande memória na luta pelas liberdades civis! E o prefeito que dá nome à casa, igualmente um bravo cidadão que lutou vigorosamente pela Saúde e Educação públicas de qualidade, tendo sido alvo de intensa campanha desqualificatória - chamavam-no "comunista"! Aliás, é curioso como todas aquelas pessoas que, no Brasil, se pautam em defender a justiça social, a função essencial do Estado, são imediatamente rotuladas de "comunistas" com um sentido absurdamente pejorativo ao termo, chegando mesmo a assemelhá-lo a um palavrão!
Maior não poderia ter sido a nossa surpresa! Pois vejam como é que o povo - o real e verdadeiro detentor do poder que os parlamentares usam por mera delegação - é recepcionado na sua Casa:
A entrada para as Galerias - cuja localização acertadamente o arquitero posicionou ACIMA dos vereadores, para lembrá-los de quem detem o poder na República - se faz por uma escada sombria, cujo acesso se encontrava coberto de água, tendo ao lado, motores (presumivelmente de bombas), sujeira, armários velhos...
É dessa forma que O POVO adentra À SUA CASA para poder ACOMPANHAR e FISCALIZAR o trabalho daqueles aos quais DELEGA o SEU PODER.
Tábua sobre poça dágua, motores, lixo |
Armários, escuridão e sujeira |
Para se chegar às Galerias ("A" e "B"), muito acertadamente nomeadas em memória do grande presbítero LYNÂNEAS MACIEL, a população do Rio de Janeiro tem que enfrentar sujeira, águas sabe-se lá sua proveniência, má iluminação e uma enorme quantidade de armários velhos!
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