Ativismo, que ativismo?

No comunicado à imprensa do dia 29 último, a CIDH condenou a violência homofóbica na região das Américas e uma vez mais clama para que os estados adotem medidas efetivas e eficazes para o seu enfrentamento e superação.

Uma parte do comunicado, porém, chama atenção. Segundo a nota,

"Solamente durante el mes de septiembre, la Comisión recibió información sobre 26 homicidios de personas LGTBI o percibidas como tales: uno en Argentina, 18 en Brasil, cuatro en Honduras, uno en México, uno en Uruguay y uno en Venezuela. Es obligación de los Estados investigar de oficio hechos de esta naturaleza y sancionar a las personas que resulten responsables. La Comisión insta a los Estados a abrir líneas de investigación que tengan en cuenta si estos asesinatos fueron cometidos en razón de la expresión de género, la identidad de género o la orientación sexual de las víctimas."

Ou seja, do Brasil, SOMENTE foram comunicados, durante o mês de setembro, 18 homicídios, ao passo que, segundo o blog "Quem a homofobia matou hoje?" foram 33 o número de assassinatos nesse mês.

Em outras palavras: O ativismo LGBT continua privilegiando as "denúncias" no Facebook.

Não repassando os dados para os canais legítimos e alimentando-se o portal da Ilga exclusivamente com notícias que coloquem o governo brasileiro bem "na fita", deixamos que construir o necessário apoio internacional, fundamental para o enfrentamento do projeto teocrático, que segue avançando no sentido da manutenção do segmento LGBT destituído da proteção do estado.