terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A Presidenta de fundamentalistas cristãos, Dilma Roussef

Compromisso com o fundamentalismo
O Brasil é verdadeiramente um país surrealista! Pois não é que vivemos a acompanhar o estranho fenômeno de assistir a primeira mulher a exercer o cargo de Presidente da República, a mulher que tem seu passado marcado pela luta aguerrida contra a Ditadura, simplesmente se curvar às diretrizes obscurantistas de um determinado segmento religioso?!

A mulher que suportou a tortura física e psicológica no cárcere dos porões da Ditadura militar, quando no exercício da Presidência da República se permitiu, com a mais completa docilidade, colocar o seu governo à reboque do bloco religioso. 

Puritanismo Federal!
Além de violar o princípio da separação entre estado e religião, base da República democrática e constitucional, viola os Direitos Humanos de um segmento da sociedade - no caso, os LGBTTs - e alimenta um verdadeiro ovo de serpente

- A gestação, em completo e incentivado avanço, do projeto de implantação de uma república teocrática em nosso país!

Ao assumir, a Presidenta Dilma declarou que governaria para todos os brasileiros. - Não é isso o que tem feito.

Carnaval 2012: O obscurantismo vence a saúde pública

Conselho Nacional de Saúde critica ministério por campanha de prevenção à aids no carnaval 

Ministério tenta justificar retirada de campanha contra AIDS para os Gays

O Governo Censurou ou não a Campanha contra a Aids?

A face obscurantista da Presidenta Dilma

A face fundamentalista do governo Dilma

É esse o Processo Decisório da Presidenta Dilma Roussef?

Enquanto personalidades como o Secretário Geral da ONU Ban Ki-moon e a Alta Comissária da mesma instituição, Navi Pillay; a Secretária de Estado dos EUA, Hilary Clinton; e a Presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, já se manifestaram publicamente em defesa dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais, a Presidenta Dilma Vana Roussef segue a cartilha dos fundamentalistas cristãos.

Recorde-se que a Argentina é uma nação extremamente católica. Entretanto, lá, a sua Presidenta, embora às vésperas da eleição, não se curvou às chantagens de fundamentalistas em busca da implantação da teocracia, renegando o seu passado.

É humilhante, terrivelmente humilhante, para todas as pessoas comprometidas com a democracia, com os Direitos Humanos, com as liberdades civis, com a luta das mulheres, da democracia, dos negros, de todas as pessoas discriminadas enfim, constatar esta paradoxal contradição:

Poder Servil
No Brasil, a primeira mulher a ocupar a Presidência do país, precisamente a mulher que viveu em seu corpo as marcas da tortura em consequência de sua luta contra o regime ditatorial, adotou, em relação a gays, lésbicas, travestis, transexuais, bissexuais, uma postura covarde, servil ao que há de mais obscurantista, negando-se a cumprir o programa de seu partido, o PT - partido que historicamente foi o primeiro a fazer constar em seus estatutos o compromisso com a defesa dos direitos desse segmento, que é o último a se encontrar à margem da plena cidadania.

Com esta atitude, o Brasil termina por repetir a mesma história da luta pela extinção da infâmia da escravidão: Enquanto o mundo inteiro se livrava de semelhante câncer, reconhecendo a qualidade de pessoa (portanto de sujeito de direitos) aos negros, o nosso país seguia defendendo e praticando essa infâmia, com as bênçãos da Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana: o Brasil foi o último país a extinguir a escravidão. E, ainda hoje, 124 anos depois de extinta, mantém traços (que não são nada tênues) da visão de inferioridade dos negros.

(Durante o discurso de abertura da reunião de Cúpula, em 29 de janeiro de 2012) "Uma forma de discriminação ignorada ou mesmo sancionada por muitos Estados, há demasiado tempo, é a discriminação baseada na orientação sexual ou identidade de gênero". Fato que levou "os governos a tratar as pessoas como cidadãos de segunda classe ou até mesmo como criminosos".


(Em maio de 2011) Os crimes de ódio contra lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans estão aumentando.
Em todos os casos, os agressores gritaram insultos homofóbicos enquanto chutavam, batiam ou esfaqueavam suas vítimas.
o princípio de que ninguém deve sofrer discriminação em razão da sua sexualidade ou identidade de gênero já está plenamente integrado em nossos atuais padrões internacionais de direitos humanos. Dezessete anos atrás, o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, cujo trabalho é lembrar aos Estados de tais padrões, confirmou que, nos termos do direito internacional, os Estados têm a obrigação de descriminalizar a homossexualidade e proteger seus indivíduos contra a discriminação com base na sua orientação sexual. Outros órgãos das Nações Unidas dizem o mesmo.

 
(Por ocasião de seu discurso na sede da ONU, em Genebra, por ocasião do Dia Internacional dos Direitos Humanos, em dezembro de 2011) "Os direitos dos gays são direitos humanos e os direitos humanos são direitos dos gays".
Segundo a agência EFE, Hillary Clinton dedicou mais de meia hora a denunciar o sofrimento da população LGBT em vários países do mundo. "Temos de estar do lado certo da história, pelas nossas populações, pelas nossas nações e pelas gerações futuras", referiu, acrescentando que a sua própria opinião sobre a população LGBT mudou ao longo dos anos, depois de conhecer e trabalhar com gays e lésbicas."Todas as pessoas merecem ser tratadas com dignidade, independentemente de quem são e quem amam", defendeu, acrescentando que "ser gay não é uma invenção ocidental, é uma realidade humana. Os gays nascem e pertencem a todas as sociedades do mundo".

(Durante a cerimônia de assinatura da Lei que reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em 2010) “*…+ me passaram a votação e eu dizia no dia seguinte, quando me levantava – acho que já até o comentei em algum meio [midiático] -, que eu tinha uma sanção tão importante de uma lei [em mãos], e havia me levantado exatamente com os mesmos direitos que tinha antes da sanção. Coisa rara, afinal, sempre que se decide algo importante alguém sai por aí com algo a menos – pelo menos na história da Argentina e do mundo – e, não obstante, eu estava com os mesmo direitos e havia centenas de milhares que haviam conquistado os mesmos direitos que eu tinha [aplausos], e por isso eu senti que ninguém me tinha tirado nada, e eu tampouco havia tirado alguma coisa de alguém, ao contrário: havíamos dado coisas aos outros que lhes faltavam e que nós tínhamos. Por isso eu digo que somos uma sociedade um pouco mais igual…” (Destaquei)

E a Argentina é uma nação extremamente católica. Entretanto, lá, a sua Presidenta, embora às vésperas da eleição, não se curvou às chantagens de fundamentalistas em busca da implantação da teocracia, renegando o seu passado.


Já a Presidenta Dilma Vana Rousseff e seu governo...


 Veja, precisamente aos 5"23'


Veja, ainda, as ações do PNUD:
http://www.pnud.org.br/cidadania/reportagens/index.php?id01=3885&lay=cid

Nenhum comentário: