sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O Brasil não se tornará uma república fundamentalista!!!

Suponho que vocês tem acompanhado o avanço das forças obscurantistas em nosso Parlamento.

Na busca da concretização de seu projeto de poder, reacionários fundamentalistas elegeram a população LGBT como o inimigo público da hora - como no passado fizeram com os comunistas e, mais atrás, com os judeus.

As pessoas LGBTs têm sido mantidas, pelo Legislativo, como o último segmento social estigmatizado, vulnerável, à margem da cidadania, num patamar vergonhoso no concerto das nações civilizadas, inclusive em nosso continente. Todas as demais minorias políticas já conquistaram de nosso Congresso leis que buscam lhes proteger contra a discriminação e a violência. As pessoas LGBT, não. 

A Constituição da República desde 1988 determina a edição de lei combatendo TODAS AS FORMAS de discriminação. No entanto, há 12 anos tramita no Congresso Nacional projeto de lei que visa cumprir essa determinação. Só no Senado, há 7 anos (desde 2006). É o PLC 122/06. 

Ele tem sido alvo de campanha insidiosa, deturpando com mentiras inconsistentes o seu verdadeiro objetivo e texto. Muitas pessoas, de boa fé, sem tempo para conhecer por si próprias o texto do projeto de lei, terminaram influenciadas por essa abjeta infâmia (semelhante às campanhas de desinformação que antecederam ao golpe civil-militar de 1964, de que o Brasil estava em vias de se tornar comunista).

Em Brasília, o Senado da República prefere se manter de joelhos, manietado pelo tacão fundamentalista - inadmissível em país laico, republicano e de tradição cultural tão diversa historicamente como o nosso - a nossa principal riqueza em termos civilizacionais.

Jamais foram convidados estupradores para discutir projetos de lei contra a violência sexual; jamais se trouxe à mesa, para debater, os agressores de mulheres, idosos e crianças, para compor com eles um projeto de lei de consenso combatendo tais delitos.

Mas para combater a violência e a discriminação contra LGBTs o Senado há sete anos conversa com os fundamentalistas. Incontáveis audiências públicas foram realizadas. Vários substitutivos foram elaborados após diversas reuniões com a Frente Parlamentar Evangélica. Mas, na hora da votação, esses mesmos parlamentares vão à imprensa gritar que não concordam, que o projeto é espúrio, que não lhes contempla (Como fizeram com a então Senadora Marta Suplicy e agora reeditam a novela de horror com o Senador Paulo Paim).

O próprio Senador Paim, após incontáveis reuniões com os fundamentalistas já se deu conta de que o único e exclusivo interesse desse bloco de poder é impedir sejam efetivados em relação aos cidadãos LGBTs os direitos humanos como um valor civilizatório universal:
"Estão esperando há mais de dez anos por essa votação. Os projetos são alterados, a redação é atenuada em relação àqueles que pensam diferente. Fizemos tudo que entendemos ser possível fazer - disse Paim" (Veja aqui).
É por isso que nós, LGBTs, ativistas dos direitos humanos e todas as pessoas preocupadas com o avanço da intolerância em nosso país, estamos solicitando adesões por assinaturas à carta ao Senado, cujo texto encontra-se no link abaixo, exigindo que essa Casa Legislativa atue com soberania em cumprimento do que determina a Constituição.

Participe. Traga a sua assinatura!
Basta me enviar mensagem com o seu nome e como deseja que ele apareça - os seus qualificativos (Facebook: Rita Colaço MemóriaHistória Mhb Mlgbt ou ritacolacobr@yahoo.com.br).

Repasse para a sua rede. Vamos mostrar que não permitiremos que o Brasil se torne uma teocracia.

Veja a íntegra da Carta aqui.

Participe também da campanha de convencimento dos Senadores da República de que eles devem cumprir e fazer cumprir o que diz a Constituição. Nem mais nem menos. 

E a Constituição diz, em seu artigo 5º, inciso XLI, que deve ser editada lei punindo "qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais". 

E é precisamente isto que queremos com o PLC122/06.

1- Ligue *grátis* para o 0800-612211, o número do Alô Senado. As ligações são registradas e encaminhadas aos senadores 2- Preencha o formulário do Alô Senado e envie para os senadores da Comissão de Direitos Humanos (veja a lista dos senadores da comissão a seguir) http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/default.asp?s=fs&area=internet&a=f 3-

Siga o twitter.com/alosenado e mande mensagens de apoio ao PLC 122 4-

Siga o twitter.com/@e_cidadania e mande mensagens de apoio ao PLC 122 5-

Siga o twitter.com/agencia_senado e acompanhe as informações mais recentes sobre a tramitação do PLC 122.

Mande mensagens com a sua opinião

6- Fale diretamente com o seu senador pelo Twitter.

A seguir, a lista com a @ dos senadores da CDH.

Aqui a lista de todos os senadores no Twitter http://twitter.com/Agencia_Senado/senadores/members

7- Opine sobre o PLC 122/06 na página do projeto http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=79604

8- Opine sobre o projeto também as páginas do Facebook: Alô Senado https://www.facebook.com/alosenadofederal Agência Senado https://www.facebook.com/SenadoFederal e-Cidadania https://www.facebook.com/eCidadaniaSF Senado Federal https://www.facebook.com/senadofederaldobrasil

9- Mande email para todos os senadores apoiando o PLC 122. http://www.senado.gov.br/senadores/

10- Telefone para o gabinete do senador e peça que vote a favor do PLC 122 http://www.senado.gov.br/senadores/

11 - Mande uma carta para o senador http://www.senado.gov.br/senadores/

12 - Mande mensagem em todos os perfis do Senado nas redes sociais defendendo a aprovação do PLC 122

 http://www.senado.gov.br/senado/alosenado/default.asp?s=fs&area=redes

Contatos dos senadores da CDH

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(Atualizado em 01/12/2013 - às 13h41)

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