A ideia de projetar filmes nas ruas é antiga de anos. A
proposta sempre foi produzir reflexão sobre temas da atualidade e da cidadania,
rompendo com a pasteurização, o elitismo e a atomização privada. Em outras
palavras, reocupar os espaços públicos, reinventar a Ágora. Tentei
materializá-la algumas vezes, sempre por ocasião de eventos dos movimentos
LGBTs - Maio, quando se tem o Dia Mundial de Combate à Homofobia; ou Outubro,
quando se realiza a Parada do Orgulho do Grupo Arco-Íris, na cidade do Rio de
Janeiro. Este ano de 2013, em março, propus outra vez a idéia, agora dentro de
uma movimentação de feministas lésbicas que trabalhavam
pela organização de um núcleo de ativismo na Lapa. O coletivo não
avançou, mas serviu para que eu iniciasse a operacionalização da antiga
proposta, que recebeu os nomes de Ciclecine / Cinecicle. Algumas pessoas
trouxeram o seu incentivo e a sua contribuição e segui
em frente, assumindo o custeio de quase cem por cento do projeto.
Atualizando
Afora a série de atividades já noticiadas (ver aqui), em outubro ele deu início a uma série de projeções na fachada do prédio onde funcionaram a Polícia Central e, na ditadura militar, o DOPS – Departamento de Ordem Política e Social. Foram projetados: Que Bom Te Ver Viva, de Lúcia Murat; Perdão Mister Fiel, de Jorge Oliveira. Em novembro apresentou uma programação para o mês, com eventos semanais; entre esses a exibição de Pretérito Perfeito – a história do prostíbulo mais famoso do século XX, de Gustavo Pizzi.
Se algumas das atividades programadas não se realizaram, outras, contudo, ocorreram sem que estivessem na programação, como foi o caso da participação nos eventos Audiência Pública da Comissão da Verdade do Estado do Rio de Janeiro e Ocupar a Memória, com a recolocação da placa do coletivo Lembrar é re existir na fachada do antigo prédio do DOPS e a exibição de documentário (inédito) com depoimentos de pessoas que ali estiveram aprisionadas nos tempos da ditadura militar.
O equipamento segue sendo ajustado, até que atinja o ideal de qualidade, funcionalidade e mobilidade. Várias pessoas solidariamente já trouxeram a sua ajuda; seja na forma de conhecimentos técnicos, seja no reconhecimento da relevância de sua proposta, seja com o aporte de capital (O Cinecicle recebeu um total de R$ 290,00 de doações em espécie, quando de sua confecção, em março / abril de 2013. O aporte de recursos aplicados em sua produção já monta em torno de R$ 8.000,00).
Desafios atuais
Ainda são necessárias outras formas de adaptação. Tanto para viabilizar uma concepção mais eficaz do equipamento – o desenho mais funcional e eficiente de seus módulos e a sua construção –, quanto para garantir o custeio do recolhimento dos direitos autorais dos diretores dos documentários e filmes exibidos e o deslocamento do Cinecicle, assegurando a realização de projeções em locais mais distantes – como nas diversas comunidades cariocas e na Baixada Fluminense.
Isso envolve:
1) a substituição da fonte de energia (de bateria automotiva para naval, trazendo maior eficiência na autonomia de uso – a automotiva custou R$ 600,00, sem a carcaça; a de barco está estimada em R$ 850,00, R$ 900,00);
2) redesenho e construção do módulo de som, reposicionando os alto falantes, de modo a garantir som multidirecional, e modificando o material de sua constituição (de madeira para plástico rígido, com ganhos fundamentais na redução de seu peso);
3) redesenho e construção de módulo para abrigar os equipamentos (amplificadores, fonte reversa, mesa de som, autorrádio) – atualmente montados sobre um rack – ou confecção de capa impermeável para a sua proteção;
4) substituição do autofalante com fio e direcional para um jogo com dois micronofes multidirecionais e sem fio (orçado entre R$ 600,00 e 300,00);
5) informações técnicas sobre como proceder em relação à remuneração dos diretores sobre os documentários e filmes projetados.
Formas de participação
Esses desafios atuais podem ser equacionados pela via de patrocínio (o que demanda colaboração pela via da elaboração de projeto para apresentar em editais de empresas comprometidas com a disseminação da cultura, como por exemplo, a Petrobras, a Eletrobrás, Furnas...) ou de doações (seja de recursos em dinheiro, seja de conhecimentos e mão de obra – por exemplo: elaboração técnica do redesenho do módulo de som; elaboração técnica do redesenho do módulo dos equipamentos; confecção de capas impermeáveis para proteção dos módulos; confecção dos dois módulos, a partir dos novos desenhos; doação de recursos para a aquisição dos equipamentos a serem utilizados na construção dos novos módulos / capas, para aquisição da bateria naval e dos microfones sem fio; conhecimentos técnicos sobre recolhimento dos direitos autorais nas exibições e sobre obtenção de curtas e longas metragens (filmes convencionais e de animação e documentários).
Caso você tenha interesse em contribuir para a melhor efetividade desse projeto, envie uma mensagem privada especificando qual a modalidade de colaboração deseja ofertar. Além do prazer pessoal de ajudar no aperfeiçoamento de uma boa ideia em termos culturais e educacionais, o Ciclecine, oferece, como contrapartida, “recompensas” tais como: adesivo, boné e camiseta, na conformidade com o valor e o tipo da doação (A ideia de captar através da ferramenta http://www.benfeitoria.com/cinecicle está a depender da produção de um vídeo apresentando o projeto e suas necessidades).
Atualizando
Afora a série de atividades já noticiadas (ver aqui), em outubro ele deu início a uma série de projeções na fachada do prédio onde funcionaram a Polícia Central e, na ditadura militar, o DOPS – Departamento de Ordem Política e Social. Foram projetados: Que Bom Te Ver Viva, de Lúcia Murat; Perdão Mister Fiel, de Jorge Oliveira. Em novembro apresentou uma programação para o mês, com eventos semanais; entre esses a exibição de Pretérito Perfeito – a história do prostíbulo mais famoso do século XX, de Gustavo Pizzi.
Se algumas das atividades programadas não se realizaram, outras, contudo, ocorreram sem que estivessem na programação, como foi o caso da participação nos eventos Audiência Pública da Comissão da Verdade do Estado do Rio de Janeiro e Ocupar a Memória, com a recolocação da placa do coletivo Lembrar é re existir na fachada do antigo prédio do DOPS e a exibição de documentário (inédito) com depoimentos de pessoas que ali estiveram aprisionadas nos tempos da ditadura militar.
O equipamento segue sendo ajustado, até que atinja o ideal de qualidade, funcionalidade e mobilidade. Várias pessoas solidariamente já trouxeram a sua ajuda; seja na forma de conhecimentos técnicos, seja no reconhecimento da relevância de sua proposta, seja com o aporte de capital (O Cinecicle recebeu um total de R$ 290,00 de doações em espécie, quando de sua confecção, em março / abril de 2013. O aporte de recursos aplicados em sua produção já monta em torno de R$ 8.000,00).
Desafios atuais
Ainda são necessárias outras formas de adaptação. Tanto para viabilizar uma concepção mais eficaz do equipamento – o desenho mais funcional e eficiente de seus módulos e a sua construção –, quanto para garantir o custeio do recolhimento dos direitos autorais dos diretores dos documentários e filmes exibidos e o deslocamento do Cinecicle, assegurando a realização de projeções em locais mais distantes – como nas diversas comunidades cariocas e na Baixada Fluminense.
Isso envolve:
1) a substituição da fonte de energia (de bateria automotiva para naval, trazendo maior eficiência na autonomia de uso – a automotiva custou R$ 600,00, sem a carcaça; a de barco está estimada em R$ 850,00, R$ 900,00);
2) redesenho e construção do módulo de som, reposicionando os alto falantes, de modo a garantir som multidirecional, e modificando o material de sua constituição (de madeira para plástico rígido, com ganhos fundamentais na redução de seu peso);
3) redesenho e construção de módulo para abrigar os equipamentos (amplificadores, fonte reversa, mesa de som, autorrádio) – atualmente montados sobre um rack – ou confecção de capa impermeável para a sua proteção;
4) substituição do autofalante com fio e direcional para um jogo com dois micronofes multidirecionais e sem fio (orçado entre R$ 600,00 e 300,00);
5) informações técnicas sobre como proceder em relação à remuneração dos diretores sobre os documentários e filmes projetados.
Formas de participação
Esses desafios atuais podem ser equacionados pela via de patrocínio (o que demanda colaboração pela via da elaboração de projeto para apresentar em editais de empresas comprometidas com a disseminação da cultura, como por exemplo, a Petrobras, a Eletrobrás, Furnas...) ou de doações (seja de recursos em dinheiro, seja de conhecimentos e mão de obra – por exemplo: elaboração técnica do redesenho do módulo de som; elaboração técnica do redesenho do módulo dos equipamentos; confecção de capas impermeáveis para proteção dos módulos; confecção dos dois módulos, a partir dos novos desenhos; doação de recursos para a aquisição dos equipamentos a serem utilizados na construção dos novos módulos / capas, para aquisição da bateria naval e dos microfones sem fio; conhecimentos técnicos sobre recolhimento dos direitos autorais nas exibições e sobre obtenção de curtas e longas metragens (filmes convencionais e de animação e documentários).
Caso você tenha interesse em contribuir para a melhor efetividade desse projeto, envie uma mensagem privada especificando qual a modalidade de colaboração deseja ofertar. Além do prazer pessoal de ajudar no aperfeiçoamento de uma boa ideia em termos culturais e educacionais, o Ciclecine, oferece, como contrapartida, “recompensas” tais como: adesivo, boné e camiseta, na conformidade com o valor e o tipo da doação (A ideia de captar através da ferramenta http://www.benfeitoria.com/cinecicle está a depender da produção de um vídeo apresentando o projeto e suas necessidades).
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